Em pleno Agosto, fomos abençoados com um dia maravilhoso. Não havia uma nuvem no céu e o sol brilhou o dia inteiro. O restaurante sugerido pelo Davis foi uma delícia e com excelente custo x benefício. O Vitório e seu filho Dedé apareceram de carro para almoçar conosco, pois ele está conservando o joelho para o Harley West Group. Compareceram: Casagrande, Ronaldo, Paulo, Hachide, Davis, Mauro, Daniel, Paulo "Fat Boy", Carlos, Giovanni, Plabo e Daphne, Edgard e Cibele, Vitório e Dedé.
Nosso amigo Maurício Camargo nos mandou essas fotos tiradas no último sábado. Pela manhã, ele visitou as obras da represa e a plantação das palmeiras em sua chácara. Depois, foi almoçar no Senzala com a Fernanda e seus filhos. À noite, encontrei ele e o João Victor para comer uma pizza na Mercatto. O Maurício mandou um abraço a todos e solicitou compreensão por estar faltando nos passeios de sábado.
Nesse passeio eu não consegui ir, pois estava em BH, mas parece que foi muito gostoso e nossa turma estava presente. Identifiquei os seguintes amigos: Mauro, Fernando, Sandro, Casagrande, Plabo e Daphne. Agora, neste sábado, contem comigo no passeio para Santa Bárbara d'Oeste.
Passeio para Santa Bárbara d'Oeste, recomendado pelo Davis. O restaurante chama-se Rancho da Costela, mas serve todo tipo de comida. A previsão do tempo promete sol.Data: Sábado, 29 de Agosto de 2009
Local: Loja Harley-Davidson Jardins
Café da Manhã: Das 09:00 às 10:30 horas
Horário da Saída: 10:30 horas - pontualmente
Restaurante: Rancho da Costela
Endereço: Estrada Velha de Santa Bárbara d'Oeste, Caiubi, Rodovia SP - 135, Km 4,5
Telefone: (19) 3499-8043
Distância de São Paulo: 135 Km
Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada.
Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela "ducha" de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso.
Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança. Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; "air bags", barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (OS passageiros...) sem ter que gritar e assim por diante.
Intrigante personagem, esse tal de motociclista.
Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe.
Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida.
Esquisito...
Prestei mais atenção e descobri que eles frequentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto.
Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia. Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente.
Muito esquisito...
Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se "ganhar a estrada" sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade.
Vi, ouvi e meditei sobre o assunto. Mudei a minha vida...
Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista.
Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer.
Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos.
Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.
Quem sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar.
Se antes olhava-os com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista) , vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.
O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista.
Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida.
Hoje, minha garupa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos.
Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto.
Quem sabe ganharemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo.
PLANO DE VIAGEMPasseio: Bate & Volta com almoço no Portal Japy Golf Club
Data: Sábado, 22 de Agosto de 2009
Local da Saída: Loja Harley-Davidson Jardins
Horário do Café da Manhã: Das 09:00 às 10:30 horas
Horário da Saída: 10:30 horas – pontualmente
Quando o Daniel e eu estávamos ganhando do Maurício e do Betão, a chuva começou a cair com muita força e nos forçou a encerrar o jogo. Uma pena, pois estava uma delicia. Decidimos então nos trocar e encontrar a Camila, o Paulo e a Cláudia na pizzaria. O Daniel não pôde ficar para jantar conosco. Se não tivesse chovido nossa dupla teria ganho a partida, rs. Abraços a todos, Giovanni.
A programação desta quinta-feira, 20/08, será bem diferente. Seguindo sugestão do Betão, primeiro jogaremos tenis e depois vamos jantar.
Nosso amigo Luis Branco, também conhecido como Português, está ficando mais velho hoje. 
